segunda-feira, 11 de junho de 2012

MATÉRIA DO JORNAL O GLOBO DESTE DOMINGO (10/06) ANUNCIA CRIAÇÃO DO PARQUE ESTADUAL DA PEDRA SELADA NA REGIÃO DE VISCONDE DE MAUÁ


Estado lançará campanha e limitará licenças de obras para proteger animais em extinção

O FUTURO PARQUE ESTADUAL 
DA PEDRA SELADA: SUA ÁREA TEM 8.036 HECTARES

RIO - Na carona da Rio+20, o primeiro parque estadual na Serra da Mantiqueira vai virar realidade. O pacote verde do governo do estado, a ser lançado esta semana, inclui a criação do Parque Estadual da Pedra Selada, que terá 8.036 hectares, o dobro da área do Parque Nacional da Tijuca. Localizado na região de Visconde de Mauá, em Resende, no Vale do Paraíba, a nova unidade de conservação formará um corredor ecológico com o Parque Nacional do Itatiaia e quatro Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPNs). Em outra iniciativa, o governo lançará uma campanha pela preservação dos dez animais mais ameaçados de extinção no território fluminense, entre eles o macaco muriqui, o tatu-canastra e o boto-cinza, este natural das baías de Guanabara e Sepetiba.


A implantação do Parque da Pedra Selada, explica o secretário estadual do Ambiente, Carlos Minc, garantirá o turismo sustentável no lugar, próximo à divisa com Minas Gerais e junto à nova Estrada-Parque. Incluída na Área de Proteção Ambiental da Mantiqueira, a região do futuro parque é constituída basicamente de mata atlântica e campos de altitude (vegetação baixa).
— A região está muito preservada e queremos mantê-la assim. Foi delimitada após consulta pública e reuniões com produtores e moradores da periferia. O parque terá sede e centro de visitantes. No trecho próximo à área mais urbana, ele será cercado, a pedido da prefeitura de Resende. Já no concurso para guardas-parque que estamos promovendo prevemos dez vagas para o novo parque — diz o diretor de Biodiversidades e Áreas Protegidas do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), André Ilha. — Vamos incentivar o ecoturismo no local, que tem inúmeras possibilidades de caminhadas, escaladas e visitação a poços e cachoeiras.
A delimitação do futuro parque foi precedida de uma consulta pública e duas reuniões com produtores e moradores da periferia. As conversas levaram o governo a reduzir as dimensões da nova unidade de conservação em cerca de 300 hectares.
A campanha pela preservação das dez espécies mais ameaçadas do estado, de um total de 267 em extinção, estará em outdoors e na televisão. Os dez animais ganharão também páginas na rede de relacionamentos Facebook. Já as melhores fotos deles, escolhidas num concurso, serão exibidas numa exposição na Lagoa, durante a Rio+20.
— Além disso, criaremos regras mais severas para concedermos licenças ambientais para construções em áreas onde esses animais vivem. Vamos ainda implantar parques nesses locais — informa Alba Lima, superintendente de Biodiversidade da Secretaria do Ambiente (SEA).
No grupo dos dez animais mais ameaçados está o mico-leão-dourado, que tem como principal refúgio a reserva de Poço das Antas, em Silva Jardim e Casimiro de Abreu. O cágado-do-paraíba e o surubim-do-paraíba são encontrados em Piraí e Volta Redonda. A preguiça-de-coleira, outro animal em extinção, é encontrada em Friburgo, Cachoeiras de Macacu e Teresópolis. Formigueiro-do-litoral, lagarto-branco-de-areia e jacutinga engrossam a lista.

FONTE: O GLOBO


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3 comentários:

  1. Aqueles que me conhecem sabem que sou associado da ASSOMAR e que sempre apoiei esse blog mas, infelizmente, para o comentário que vou fazer precisarei exercer o meu direito de fazer uma pequena emenda ao texto publicado.

    O autor do blog não percebeu que deixou de copiar as palavras contidas na primeira linha do texto publicado na matéria do "Maior Jornal do Brasil".

    "Estado lançará campanha e limitará licença de obras para proteger animais em extinção."

    Pode parecer bobagem, mas para as pessoas que vivem aqui na região e convivem com os problemas do dia a dia, essa pequena frase desmascara toda a hipocrisia contida no restante dessa matéria (muito provavelmente, paga.

    Quer dizer que quando o estado acabar de descumprir as condicionantes da licença ambiental em curso para as obras em andamento, ele, o estado, vai iniciar uma campanha para limitar as licenças de obras dos cidadãos que moram aqui em cima. Porque será que a lei não pode ser uma só, para todos?

    A seguir o raciocínio induzido pela matéria, a gente chega a conclusão de que as obras custeadas pelo estado não ameaçam animais em extinção. As explosões de encostas e assoreamento dos afluentes do Rio Preto, não trazem prejuízos ao meio ambiente.

    O INEA e a SEA do Sr. Carlos Minc precisam abrir o olho e cumprir com suas obrigações ao invés de ficar se preocupando com falsa propaganda.

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  2. Politicagem pura e criação de cabide de empregos. Nada mais que isso. O Sr. Carlos Minc e o INEA não tem a mínima moralidade para criar (e manter) parque algum. Para saber porque, entre em:

    http://fernandolemos2.blogspot.com.br/2012/05/parque-estadual-da-pedra-selada-porque.html

    Se não abrir link, basta copiar e colar no seu navegador.

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