segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

RJ -151, TRECHO ENTRE AS LOCALIDADES DE MAUÁ, MARINGÁ E MAROMBA , SEGUE EM PESSÍMO ESTADO

O trecho da RJ -151 entre Mauá, Maringá e Maromba, encontra-se hoje em péssimo estado sem conservação ou manutenção. Na altura do Km 6 entre o cemitério e o posto de gasolina uma cratera esta aos poucos engolindo a estrada. Como já havia-mos mostrado em postagem anterior, nenhuma providência foi tomada pelo DER-RJ, com as chuvas constantes, transito de veículos como caminhões pesados e ônibus  o problema tem se agravado, podendo acontecer a interdição da RJ-151 neste trecho. Hoje o transito esta apenas em meia pista neste trecho, pois a estrada esta cheira de rachaduras próximo ao buraco.




VIDEOS DO LOCAL


Segundo o DER-RJ (Barra Mansa) Informou: Hoje 30/01/2012 uma equipe com homens e maquinas estariam no local para resolver os problemas.


RJ-163, ESTRADA - PARQUE DE ACESSO A REGIÃO DE VISCONDE DE MAUÁ SEGUE SEM PROBLEMAS.
RJ-163 ESTRADA - PARQUE de VISCONDE de MAUÁ

domingo, 29 de janeiro de 2012

MAIS UMA VEZ, A AMBULÂNCIA ESTA QUEBRADA!





Neste sábado 28 de Janeiro de 2012, mais uma vez a ambulância do Posto de Saúde de Maromba  de responsabilidade da Prefeitura de Itatiaia, que atende toda a região de Maromba, Maringá (RJ-MG) Santa Clara, Vale do Pavão, Cruzes, Alcantilado e Flores, esta quebrada. 
Ofícios da ASSOMAR pedindo providências já foram feitos desde 2010 e pessoalmente nas reuniões acontecidas com secretários e o prefeito desde 2009, pedidos foram feitos no sentindo que a região fosse atendida com uma ambulância de verdade em perfeito estado. O atual Secretário de Saúde em reunião no Posto de Saúde de Maromba acontecida em agosto de 2011, prometeu, a troca da tal ambulância por outra em melhor estado. Mais a troca nunca aconteceu e pelo que temos visto se acontecer vai ficar mesmo para as vésperas das eleições.  Já nos pacotes das realizações dos períodos eleitoreiros, ignorando as necessidades de emergências médicas de hoje em nossa região. 

E A PROMETIDA TROCA DA AMBULÂNCIA?
Veja matéria sobre reunião com secretário de saúde em agosto de 2011. (Clique Aqui)

A TRANCA DAS PORTAS TRASEIRAS ESTÃO QUEBRADAS E PARA FECHAR TEM QUE UTILIZAR UM CADEADO 


quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

ACONTECEU NO RIO DE JANEIRO REUNIÃO COM SECRETÁRIOS MUNICIPAIS DE MEIO AMBIENTE

No último dia 18 de Janeiro, aconteceu, no Auditório do Ibama – Praça XV de Novembro, a 1ª REUNIÃO DA COMISSÃO TRIPARTITE DO RIO DE JANEIRO, que contou com a participação de secretários e gestores municipais de Meio Ambiente de todo o Estado.

Secretários e representantes dos órgãos municipais de meio ambiente do Estado do Rio de Janeiro

Cerca de 90 pessoas estiveram presentes, num total de 44 municípios fluminenses, para discutirem sobre a aprovação da Lei Complementar 140 que regulamenta o Artigo 23 da Constituição Federal e seus desdobramentos para os órgãos locais. Além deste tema, falou-se sobre a TCFA, Kits de viaturas e repasses pelo INEA, entre outros.
A reunião iniciou-se com palavras do secretário-executivo da ANAMMA, Luiz Soraggi, que deu as boas-vindas a todos e convidou o superintendente do IBAMA RJ Adilson Gil para a convocação da mesa: o subsecretário da Secretaria do Ambiente do RJ, Luiz Firmino, a secretária de Meio Ambiente de Mesquita e presidente da ANAMMA RJ, Kátia Perobelli, o promotor de justiça e coordenador de MA do Ministério Público do RJ, Murilo Bustamante e a advogada do Departamento Jurídico de Jaraguá do Sul/SC e secretária jurídica da ANAMMA, Cristiane Casini.
Casini começou o debate falando sobre as competências dos órgãos licenciadores em âmbito Federal, Estadual e Municipal (questões de impacto local). Além disso, comentou sobre as vantagens e desafios do licenciamento, responsabilidades do município na fiscalização, termos de cooperação técnica, entre outros.
Em seguida, Murilo Bustamante  destacou os objetivos da LC 140, que pretende evitar sobreposicões de atribuições, e mencionou sobre as atividades poluidoras de impacto local, previstas na Resolução Conema. 
Outro ponto importante apresentado refere-se à união dos municípios, Anamma e Ibama, por meio da Tripartite Nacional, com a proposição de um decreto. 
Luiz Firmino subsecretário da SEA  (ao centro)

O subsecretário da SEA RJ, Luiz Firmino, falou sobre o avanço do Estado, através do Portal do Licenciamento, um canal transparente e de grande importância para os 44 municípios que realizam o Licenciamento.
Após as falas dos componentes da mesa, vários secretários municipais de MA tiveram a chance de se manifestar, questionando os pontos frágeis da LC 140 e discorrendo sobre o Artigo 12, citado por Cristiane Casini no início do debate.
Para encerrar a Reunião, todos os presentes foram informados sobre os próximos eventos ambientais, incluindo o 8º Encontro ANAMMA RJ, que vai acontecer no município de Armação de Búzios, nos dias 26 e 27 de abril, o Encontro Nacional Abema + Anamma na Rio + 20, em junho (18 e 19), e o 3º Congresso Fluminense, nos dias 3 e 4 de maio.
Clique no link abaixo e confira:

Fonte: www.anamma.com.br

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

NOVO PRAZO PARA ISENÇÃO DO IPTU E ANISTIA DE JUROS E MULTAS EM ITATIAIA

Os contribuintes de Itatiaia que ainda não protocolaram o pedido de isenção de pagamento do IPTU ganharam mais tempo para requerer o beneficio. O prazo que se encerraria dia 26 de janeiro foi ampliado para o dia 29 de Fevereiro. Com a prorrogação, a prefeitura dá nova chance para os contribuintes aderirem ao programa de recuperação fiscal do município.

O novo programa, previsto na lei complementar nº 22/2011 concede isenção no pagamento do IPTU entre os anos de 2012 e 2014 ás pessoas que recebem renda igual ou menor a dois salários mínimos, desde que  imóvel, seja utilizado como residência e não tenha outra em qualquer município; que tenha o imóvel, cujo a base para cálculo do imposto seja inferior ou igual a R$ 62 mil; que seja aposentado ou pensionista; tenha idade igual ou superior a 60 anos; e que o imóvel tenha área construída a 70 metros quadrados. 

Para requerer a isenção total do débito, os moradores devem protocolar o pedido junto a Secretaria Municipal de Fazenda. Para isso é preciso apresentar carteira de identidade, comprovante de rendimento do contribuinte, escritura do imóvel, ou seja registro na falta deste, documento instrumentalizado que prove a propriedade ou posse em nome do contribuinte; folha do carnê de IPTU com identificação do imóvel; e declaração de ser proprietário do imóvel como sua residência, e que ele tem área construída igual ou inferior a 70 metros quadrados.
Sendo concedido, estará assegurada a isenção para os pagamanetos nos anos de 2012, 2013 e 2014, sem a necessidade de um novo cadastro. As pessoas beneficiadas pela Lei nº 440/2006 estão dispensadas de realizar o requerimento, pois já estão automaticamente contemplados.


ANISTIA DE JUROS E MULTAS    

Além da isenção do IPTU, o programa de Recuperação Fiscal de Itatiaia também concede anistia de multas e juros de dívidas com a administração municipal. A medida é válida para tributos como ISSQN, IPTU,  preços e tarifas municipais, com vencimento até 31 de outubro de 2011. O ITBI está excluído do programa.
A anistia de multas  e juros é escalona de acordo com prazo de quitação da dívida. Para  pagamento em parcela única o desconto é de 100%. Já no caso de parcelamentos em até seis vezes consecutivas e sucessivas, o valor do desconto será de 85%. Os demais descontos são de 70% para quem pagar em 12 vezes e 50% para os pagamentos em 24 vezes. Para requerer o benefício por sua vez, os interessados devem se enquadrar no perfil e protocolar o pedido no setor de protocolo da Prefeitura até o dia 29 de Fevereiro de 2012.

A Prefeitura lembra que o valor de cada parcela não poderá ser inferior a R$ 50,00. Para efeito da data de vencimento e pagamento, seja a vista ou da primeira parcela, será considerada a data da assinatura  do termo de adesão ao programa.
O objetivo é dar uma nova oportunidade aos contribuintes que se encaixam nos perfis previstos na lei e estão em situação irregular junto ao município.            

domingo, 22 de janeiro de 2012

ENTREGA DO SELO QUALIDADE NO TURISMO DA REGIÃO DE VISCONDE DE MAUÁ



A Mauatur -Associação Turística e Comercial da Região de Visconde de Mauá, o SEBRAE/RJ e o Instituto IDEAS, convidam para solenidade de entrega do Selo de Qualidade no Turismo da Região de Visconde de Mauá - 2012.

Dia:    23 de Janeiro de 2012 as 15:00 h
Local: Pousada Mauá Brasil ( estrada Mauá - Campo Alegre, Km 4 - Visconde de Mauá)

*Confirmar presença através do telefone (24) 3387 1283 

O Projeto " Selo Visconde de Mauá de Qualidade no Turismo" pretende servir como indutor da melhoria dos serviços prestados ao turista, ampliando a satisfação e a valorização do produto turístico da Região. 

Para participar, os empreendimentos firmaram um termo de adesão e receberam uma visita técnica de análise de questões ligadas à situação legal, infra-estrutura, gestão do negócio, atendimento ao turista, gestão de qualidade, segurança para o turista, responsabilidade socioambiental, parcerias, e atividades agregadas.

Os empreendimentos foram analisados comparativamente a outros de mesmo tipo, respeitando as características principais do negócio.  Os que alcançaram a pontuação limite de cada categoria receberão neste próximo dia 23 de Janeiro o Certificado e dois Adesivos alusivos ao "Selo Visconde de Mauá de Qualidade no Turismo 2012" e poderão afixá-los em local de acesso ao público, bem como veicular a obtenção do selo em seu material de divulgação e em suas promoções.


JORNAL O DIA ENTREVISTA, LUIS FERNANDO PEZÃO VICE-GOVERNADOR DO RIO


Foto: Carriço / Agência O Dia
Pezão: ‘Vou fazer o que for melhor para o Sérgio. Depois, para o PMDB’
Rio - O vice-governador do Rio, Luiz Fernando Pezão, é considerado um cara bom de prosa. Difícil é arrancar dele a confirmação do que todo mundo já sabe: que ele é o pré-candidato natural à sucessão de seu chefe, o governador Sérgio Cabral (PMDB). Quando o assunto é 2014, ele foge como pode e diz que discutir isso agora é “uma maluquice”. Mas não dá ponto sem nó. Quando fala do senador petista Lindbergh Farias, que anda sonhando em ser o sucessor de Cabral com a bênção do próprio, Pezão não economiza: “Sossega, cara!”
O DIA: O senhor é o pré-candidato natural à sucessão do governador Sérgio Cabral, em 2014, certo?
PEZÃO: Não sei. Sinceramente, você fazer um planejamento desses, um programa desses com três anos de antecedência, eu acho uma maluquice. Você nem passou pela eleição municipal (de outubro), já está falando na eleição presidencial. Nós temos um ano do segundo mandato, e você já está pensando em 2014. Acho que discutir 2014 em 2012 só interessa a quem está fora do poder.
A quem, por exemplo?
Para o (ex-governador Anthony) Garotinho (PR), para o Lindbergh (Farias, do PT) — que está senador, mas já quer ser governador —, para o (senador) Marcelo Crivella (PRB), para o (ex-prefeito) Cesar Maia (DEM) — que quer ser vereador —, para todo mundo... Eu acho uma maluquice. O Sérgio (Cabral) quer muito; o (Jorge) Picciani, presidente do partido (PMDB-RJ), fala, mas eu não faço um movimento... Você não me vê falar assim: “Ah, vou agradar a esse prefeito aqui porque ele vai me apoiar em 2014... Ah, vou fazer essa obra aqui porque vai me dar voto em 2014”. Esquece. Recebo todos os prefeitos igual, atendo a todas as ligações de todos, dos 92, até da Rosinha, que me ligava quase todo dia da enchente. Eu tenho consciência de uma coisa: se eu for candidato do governo, vou poder andar de cabeça erguida nos 92 municípios porque tem obra em todos os municípios. Me relaciono bem com oposição, com situação, transito com todo mundo. Então, eu vou tranquilo para a eleição se eu tiver que ser o candidato. Agora, não vou fazer um movimento até janeiro de 2014.
Com a sua rotina de trabalho já não dá para ir fazendo campanha?
Eu tenho uma pasta de infraestrutura, eu tenho Serra para cuidar, eu tenho obra das Olimpíadas para cuidar... O Sérgio me tira de secretário de Obras, me bota coordenando toda a infraestrutura do estado... Ontem (terça-feira), estava vendo 400 e poucas escolas para reformar, hospitais para construir, PPP, metrô — Linha 3, Linha 4 —, dragagem das lagoas de Jacarepaguá, as obras de dragagem da Baixada, Minha Casa, Minha Vida... Sobra tempo para fazer política?
Pelo visto, então, o senhor já é, praticamente, o governador...
(Risos) É muita coisa para fazer... O Sérgio me delega essas tarefas e ele, você vê, me dá um gabinete daquele ali. Você já viu um governador tratar o vice dessa maneira, dar um gabinete desses do lado dele? Eu nunca vi. E o Sérgio ainda me põe aqui nessa vista maravilhosa (para o jardim do Palácio Guanabara). Eu acho que ele é de uma gentileza, de uma cordialidade comigo... Tudo o que ele me der de trabalho é pouco pela gentileza e a generosidade que ele tem comigo.
Como é a rotina de trabalho do senhor ?
Trabalho umas 15, 16 horas por dia. Começo às 7h, 8h, vou até 22h, 23h. Eu gostei agora foi dessa (notícia) que e-mail vai dar hora extra. Porque o meu é direto. O Sérgio me repassa todos os e-mails que ele recebe e todos que ele responde, com cópia para mim. Agora, você imagina... E ele reclama que eu não entro na conversa. Eu falo: “Sérgio, se eu perder meu tempo nesse comentário aí, eu não trabalho, pô.” É uma loucura. Uns 200, 300 e-mails por dia.
Voltando à sucessão...
Eu vou fazer o que for melhor para o Sérgio, depois para o PMDB. O meu compromisso é com o Sérgio. Com muita tranquilidade, eu me considero no lucro. Saí de uma cidade de 15 mil votos (Piraí, onde Pezão foi prefeito), 25 mil habitantes... Chegar a vice-governador do estado com esse prestígio todo: ligo para a presidenta, converso, ela me liga. (O ex-presidente) Lula tem um carinho especial, me trata igual a um filho — a mim, ao Sérgio... O Sérgio, acho que eu sou o sexto filho dele. Isso aí você não faz plano. Acho que governador e Presidência da República é destino ou o cavalo passou ali e você tem que saber a hora de poder pular em cima.
O senhor vê Cabral como presidente da República?
Eu vejo. E acho que seria extraordinário para o País. Não agora. Nós temos um compromisso com a presidenta Dilma e com o presidente Lula. O projeto deles é o maior projeto para nós. (Depois de) Tudo o que eles ajudaram a gente, a gente seria ingrato de torcer contra o governo deles. Então, acho que não é o momento.
Ele poderia vir como candidato a vice-presidente?
Mas é o que ele fala: vai torcer contra o Michel, que é presidente do nosso partido? Se ele está com Dilma, torce pelo Michel. Vai mudar a chapa para quê? Assim, como ele não quis também comigo, não podemos querer para a Dilma tirar o vice dela. Acho que o maior projeto que a gente tem é o do Lula e o da presidenta Dilma, que é o projeto do Sérgio e o meu projeto. Aí, depois vê. Acho que ele pode ser um ministro. Tenho certeza de que ele vai ser o maior eleitor de 2014, para presidente da República e para governo do estado. Acho que ele é um grande eleitor. Vai fazer um governo que vai sair consagrado.
Há quem diga que uma possibilidade para a sucessão de Cabral é o senhor como candidato a governador e o secretário estadual de Segurança, José Mariano Beltrame, como vice. O que o senhor acha disso?
Não vejo isso. O partido vai escolher. Temos 19 partidos na nossa coligação. O grande esforço que a gente tem que fazer é manter a nossa aliança. O Beltrame pode ser até candidato a governador também. Eu estou no lucro. Tem que ver o que vai ser bom em 2014.
Como o senhor vê a intenção do senador Lindbergh Farias (PT-RJ) de ser candidato a governador, como ele mesmo anunciou?
Acho que é natural. O Crivella também... Foi senador, aí logo depois, (candidato) a prefeito, governador, prefeito, governador... Acho que o cara fica no Senado oito anos, aí, fica lá, não sei, quer se candidatar, às vezes para manter o nome...
Mas o Lindbergh (eleito em 2010) está há pouco tempo no Senado...
Pois é. Acho que ele tinha que sossegar. Hoje (quarta-feira), mesmo, falei com ele: “Sossega, cara, fica dando um trabalho danado para a gente... Já tenho que dar entrevista para O DIA hoje (quarta-feira) porque você deu entrevista (publicada no dia 15, em resposta à entrevista de Picciani, publicada no dia 8, com declarações que foram consideradas provocações ao PT), falou do Picciani. Aí, o Picciani vem e fala, confusão danada... Isso para 2014, cara. Sossega, você está com mandato de oito anos, cara novo, a mulher está grávida de novo...” Então, eu acho que é natural. Ele é a maior liderança hoje do PT disparado, é um cara bom de rua, tem um potencial de voto. Claro que ele tem aspirações, e é da idade dele, da juventude, ter as aspirações dele e tudo. Agora, acho que é um projeto que passa pelo Lula, pelo Sérgio e pela Dilma. Tem que ver o que vai ser importante para o projeto nacional do PT. Será que vai ser a candidatura dele a mais importante?
O senhor diria que é cedo para o senador petista pensar em se candidatar a governador?
Não, acho que ele pode pensar até como prefeito do Rio. É natural. Ele é a maior liderança do PT, o PT é dos maiores partidos nacionais. Tem que pensar em tudo.
Lindbergh diz que sonha que o nome dele seja escolhido por consenso, entre PT e PMDB, para concorrer à sucessão de Cabral. O senhor acha possível?
Acho difícil o PMDB abrir mão, entregar o governo do estado para o PT. Tem que ouvir os outros 18 partidos. A candidatura dele (Lindbergh, em 2010) deu trabalho para a gente costurar dentro do partido. Tinha o Picciani, presidente do partido... Administramos uma crise permanente dentro das candidaturas. O Sérgio só entrou na campanha faltando 20 dias para a eleição do Senado. Deu uma trabalheira danada. E ele teve a bênção, nós o levamos para um eleitorado que ele nunca sonhou ter: do interior, mais de 80 prefeitos, que foram apoiá-lo quando o Sérgio pediu.
Então, ele tem uma dívida de gratidão?
Gratidão na política? Você já viu? Eu tenho certeza de que o Sérgio tem isso com o Lula e com a Dilma, e eu tenho. Agora, você não pode cobrar isso dos outros, né? Nós temos uma grande dívida de gratidão com o Lula e com a Dilma. Se nós conseguimos nos viabilizar no primeiro mandato, foi por causa dos dois. Então, se tivemos esse sucesso, somos eternamente gratos.
Mas voltando à entrevista de Picciani a O DIA...
Adorei. É o estilo do Picciani. Gostei muito. Ontem (terça-feira), almocei com ele, eu e Sérgio. O Sérgio achou legais alguns pontos, questionando ele, criticou alguns, mas numa boa, como é o relacionamento deles. Foi tranquilo. No final (do almoço), o Sérgio falou assim: “Traz uma surpresa para o Picciani aí.” Aí, entra o Rodrigo Neves (chamado de “puxa-saco” por Picciani na entrevista). Aí, o Sérgio falou assim: “Aí, o homem da entrevista, Rodrigo.” Os dois se abraçaram, e o Picciani, que é esperto, pegou e falou assim: “O Sérgio aqui, Rodrigo, fala que você é o melhor secretário, que a melhor coisa que apareceu na vida dele foi você como secretário. Quando eu falo aquilo lá é porque eu quero que você continue secretário do Sérgio, não precisa ser candidato (a prefeito) em Niterói”. Foi extraordinário. Rodrigo riu muito. O Sérgio tem essa habilidade, de colocar os contrários sentados, como ninguém. E o Picciani tem que defender o PMDB. O PMDB tem 38 prefeitos. Ele pode falar que o PMDB vai eleger menos prefeitos? Ele tem que falar que nós vamos eleger 50, senão os 38 vão bater nele. Acho que numa certa hora vai sentar, conversar. O Eduardo fez uma costura extraordinária. A eleição do Eduardo é fundamental para a gente, Prefeitura do Rio e governo do estado juntos é muito forte.
Há uma crise entre PT e PMDB?
Não. Zero de crise. Não vai ter divisão. É muito forte essa aliança do Sérgio com o Lula e com a Dilma.
Mesmo com a decisão do presidente nacional do PT, Rui Falcão, de chamar Cabral e Paes para conversar e cobrar o apoio do PMDB a candidatos petistas em municípios fluminenses?
Isso foi porque o (presidente do PT-RJ, Jorge) Florêncio foi lá (ao escritório de Rui Falcão, em São Paulo) conversar, com o Lindbergh. O Sérgio conversando e o Eduardo conversando isso tudo se acerta. É natural que chame, que conversem, para tentar ver se acertam em outras cidades. Eu tenho o melhor relacionamento com todos os prefeitos do PT.
Para o filho do governador, Marco Antônio, concorrer a deputado, por exemplo, em 2014, Cabral teria que se desincompatibilizar. O senhor acha esta possibilidade viável?
O Sérgio não quer nem ouvir falar nisso. Foi uma das crises com o Picciani... Crise, não, é que ele reclamou. Quer que ele se forme, estude, vá ver o que quer da vida e depois pensar em política. E o Sérgio quer muito terminar os quatro anos dele.
A pacificação de favelas é considerada uma marca do governo Cabral. O eleitor percebe isso?
Não tem dúvida nenhuma. O resultado nosso (na reeleição de Cabral, em 2010) comprova isso: 68% dos votos é quase uma unanimidade. Foi uma aprovação.
Vai dar para cumprir o cronograma da pacificação até o fim deste mandato?
Acho que nós vamos chegar em 2014 com as 42 UPPs instaladas e sem donos de território dentro do Rio. E, particularmente, eu acho que o Exército, a Marinha, a Aeronáutica podem dar uma contribuição maior ainda do que já vem dando.
Como?
Estão para sair, têm data para sair. O Sérgio pediu a prorrogação até por causa da Rocinha e do Vidigal, mas no meio do ano eles saem. Acho que eles podiam continuar mais tempo, fazendo a mesma coisa (patrulhamento), não só no Rio, como no Brasil. Eles resistem. Agora, quando esse País vai entrar numa guerra, né? Acho que nunca vai entrar, vai? Acho que essa guerra é a mais importante para gente. Essa é a guerra: ter segurança para o cidadão. Eu, se fosse o Sérgio, ficava perturbando para continuar, não ia deixar sair, não.
De que outra forma o governo federal poderia ajudar no combate ao crime organizado no Rio?
Falei esses dias com o ministro (da Justiça) José Eduardo Cardozo: o Rio é uma dificuldade, é cercado de rodovias federais. E a gente viu que a Polícia Rodoviária Federal diminuiu muito o efetivo nas rodovias federais. Você quase não vê patrulhamento hoje de Polícia Rodoviária Federal nas rodovias federais. Quando a gente tem grandes eventos, você vê a quantidade de apreensões que tem nas rodovias. Entra pela Rio-Santos, pela Rio-Petrópolis, pela Rio-Teresópolis. Pela Dutra. Vê esses postos como estão, muitos deles fechados e abandonados. Acho que a Polícia Rodoviária Federal tem que fazer um concurso grande. Acho que é uma falha hoje porque a gente tem feito o combate (aos criminosos), mas e a Baía de Guanabara? A Marinha poderia ajudar. Acho que a contribuição podia ser maior — eles permanecerem mesmo, ser uma política do governo federal. Claro que tem que mudar a Constituição, não está previsto na Constituição. Que se mude a Constituição, e eles ajudem mais.
Por que as Forças Armadas demoraram a estabelecer uma parceria com o governo do estado para o combate ao crime organizado no Rio?
Sérgio cansou de pedir ao Lula falar com os ministros militares, mas eles não tinham segurança de que a gente ia fazer esse enfrentamento na política de segurança. Eles tinham tido muitas decepções. Quando eles sentiram confiança na política de segurança do Sérgio, do Beltrame; (viram) que tinha acabado a politização na área de segurança, aí, eu acho que eles acreditaram.
Qual seria o desafio do governador neste segundo mandato?
É continuar formando policiais, a gente ocupando. Tem que ter recursos para isso.
O senhor já foi ameaçado em alguma favela do Rio?
Não. O pessoal vem e fala, a área de Segurança fala, mas não registro, não. Tive agora. Implodi a CCPL e saí andando (os galpões da antiga empresa foram destruídos no início do mês). Ato meio maluco. Saí andando a pé no meio da favela da Conab para ver a obra da elevação de Manguinhos. Estava acabando o baile funk, às 8h da manhã, domingo. Foi um corre-corre danado, senti que as lideranças comunitárias ficaram nervosas porque ficaram com medo de acontecer alguma coisa comigo. Mas não vi ninguém armado, não.
Que pedido o senhor fez a Dilma durante a visita da presidenta a Angra dos Reis na quarta-feira?
Pedia recursos. Abrimos espaço fiscal, que é a possibilidade de você ir às fontes de financiamento e pegar recursos. Só que os bancos já esgotaram o limite com a gente. Não tem dinheiro. Você vai no Banco Mundial, e eles não têm mais como emprestar dinheiro para nós porque já pegamos nosso limite quase todo do Sudeste. E tem espaço. A gente tem aí hoje R$ 9 bilhões para ainda pegar de empréstimo e fazer obra. Mas precisamos ter banco para financiar. Estamos procurando. Foi um dos pedidos que a gente fez à presidenta hoje (quarta-feira): que ela abra mais o limite, que ela converse com o Banco Mundial para ampliar nosso limite, com o BID, com o BNDES, com a Caixa (Econômica Federal), com o Banco do Brasil... Que bote esses bancos mais ágeis e nos ajude. Não é querer tratamento privilegiado, mas o Rio tem um calendário diferenciado. O Rio tem Rio+20, Copa das Confederações, Copa América, Copa do Mundo, Olimpíadas. E esses eventos todos têm dia e hora para começar.
foto: Carriço / Agência O Dia

Vice-governador do Rio, Luiz Fernando de Souza levou para vida pública o apelido de infância. Pezão passou a ser conhecido assim quando jogava bola em Piraí. E o tamanho dos pés — ele calça 48 — ainda rende boas risadas.
“Eu era goleiro, e as pessoas falavam que eu agarrava com o pé. Diziam que era só eu abrir os pés que já fechava o gol”, diverte-se. “Nunca me importei com o apelido. Hoje, ninguém sabe quem é Luiz Fernando”, afirma.
Pezão conta que seu maior problema de criança e adolescência era comprar sapatos. “Tinha dificuldade quando era moleque. Eu achava o melhor sapato maior e botava no pé. Era uma tragédia. Eu estourava os meus sapatos. Nem sabia quanto calçava”, lembra Pezão, que compra calçados em São Paulo, em uma loja que recebe encomendas pela Internet. “Naquela época, achar chuteira era impossível”.
Mas nem todos os problemas de infância foram resolvidos. Em janeiro de 2011, a presidenta Dilma Rousseff encontrou Pezão na Região Serrana, a mais afetada pelas chuvas, com sapatos cobertos de lama.
“Ela perguntou ‘Pezão, você não veio de bota?’ Respondi que não tinha bota do meu tamanho . Ela disse que lá na Petrobras tinha e me deu dois pares”, disse.
Fonte: O DIA

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

AEROPORTO DE RESENDE PASSA A OPERAR EM MARÇO




A Trip Linhas Aéreas deve começar a operar em Resende até o fim de março. A informação é do secretário municipal de Indústria, Tecnologia e Serviços, Edgar Moreira. A linha planejada sai de Resende para Campinas, em São Paulo, onde haverá conexões para Belo Horizonte (MG), Brasília (DF) e Londrina (PR). De Campinas, o voo segue para Curitiba (PR), Dourados (MS) e Campo Grande (MS).

Os vôos deverão ser realizados de segunda a sexta-feira.

Em uma segunda etapa, Resende deverá também receber um voo vindo de São José dos Campos (SP), que seguirá para o Rio, Campos (RJ) e Vitória (ES). A volta será Vitória-Campos-Rio- Resende- São José dos Campos. 


A Trip também pretende implantar um voo cargueiro entre Resende e Campinas. A perna Campinas-Resende já tem carga garantida e a empresa busca cargas para a volta. O material que seguir de Resende para Campinas poderá ser distribuído a todo o Brasil, via conexões.



Edgar Moreira destaca a importância da implantação dos vôos diários no Aeroporto Agulhas Negras como forma de incrementar ainda mais o desenvolvimento econômico de Resende não apenas no segmento industrial, mas também na área de turismo.

Segundo o secretário, as condições de segurança existentes no aeroporto situado em Resende foram aprovadas recentemente pela ANAC. A implantação da gestão de segurança implicou uma série de controles de acesso, que são essenciais para possibilitar a operação comercial.

A confirmação da instalação da Nissan e da expansão da Man Latin América, ocorridas no ano passado, são lembradas por Edgar como acontecimentos que reforçam a posição de Resende como um dos pólos de desenvolvimento do Estado do Rio de Janeiro, "motivo pelo qual a implantação de uma linha aérea se torna ainda mais importante".

Turismo
Com relação à importância dos vôos diários em Resende para o segmento turístico, o secretário de Indústria, Tecnologia e Serviços da Prefeitura de Resende declarou:

- A implantação da linha aérea vai contribuir diretamente para o desenvolvimento integrado proposto pelo Projeto Cercanias. Resende tem um potencial turístico de muito destaque no interior fluminense, assim como outros municípios integrantes do Projeto Cercanias, entre os quais Itatiaia, Itanhandu, Caxambu e as cidades do vale do café no Estado de São Paulo. Entendemos, portanto, que a linha aérea vai representar uma conquista de importância primordial para o incremento também deste setor - disse Edgar. 

Lançado em julho de 2009, através de um movimento iniciado sob a coordenação da Prefeitura de Resende, o Cercanias é formado por 15 cidades limítrofes dos estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais. Por meio deste projeto, são realizadas ações integradas de desenvolvimento nas áreas de saúde, turismo, educação, crescimento econômico e cultura, entre outros segmentos.

Segurança
A Prefeitura cumpriu mais uma etapa das exigências voltadas à implantação de uma linha aérea diária, no Aeroporto Das Agulhas Negras: o encaminhamento à ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil) de informações solicitadas por esta instituição do Governo Federal a respeito da infra-estrutura do aeroporto localizado em Resende, como condições da pista para pouso e decolagens, sistema de iluminação, área para acomodação de passageiros e setor destinado à realização de vistorias.

 
FONTE: DIÁRIO DO VALE