domingo, 29 de janeiro de 2017

TEORIA DAS JANELAS PARTIDAS


Há alguns anos, a Universidade de Stanford (EUA), realizou uma experiência de psicologia social. Deixou duas viaturas idênticas, da mesma marca, modelo e até cor, abandonadas na via pública. Uma no Bronx, zona pobre e conflituosa de Nova York e a outra em Palo Alto, uma zona rica e tranquila da Califórnia. Duas viaturas idênticas abandonadas, dois bairros com populações muito diferentes e uma equipe de especialistas em psicologia social estudando as condutas das pessoas em cada local.
Resultou que a viatura abandonada em Bronx começou a ser vandalizada em poucas horas. Perdeu as rodas, o motor, os espelhos, o rádio, etc. Levaram tudo o que fosse aproveitável e aquilo que não puderam levar, destruíram.Contrariamente, a viatura abandonada em Palo Alto manteve-se intacta.
Mas a experiência em questão não terminou aí. Quando a viatura abandonada em Bronx já estava desfeita e a de Palo Alto estava há uma semana impecável, os pesquisadores partiram um vidro do automóvel de Palo Alto. O resultado foi que se desencadeou o mesmo processo que o de Bronx, e o roubo, a violência e o vandalismo reduziram o veículo ao mesmo estado que o do bairro pobre. Por quê que o vidro partido na viatura abandonada num bairro supostamente seguro, é capaz de disparar todo um processo delituoso? Evidentemente, não é devido à pobreza, é algo que tem que ver com a psicologia humana e com as relações sociais.
Um vidro partido numa viatura abandonada transmite uma idéia de deterioração, de desinteresse, de despreocupação. Faz quebrar os códigos de convivência, como de ausência de lei, de normas, de regras. Induz ao “vale-tudo”. Cada novo ataque que a viatura sofre reafirma e multiplica essa idéia, até que a escalada de atos cada vez piores, se torna incontrolável, desembocando numa violência irracional.
Baseados nessa experiência, foi desenvolvida a ‘Teoria das Janelas Partidas’, que conclui que o delito é maior nas zonas onde o descuido, a sujeira, a desordem e o maltrato são maiores. Se se parte um vidro de uma janela de um edifício e ninguém o repara, muito rapidamente estarão partidos todos os demais. Se uma comunidade exibe sinais de deterioração e isto parece não importar a ninguém, então ali se gerará o delito.
Se se cometem ‘pequenas faltas’ (estacionar em lugar proibido, exceder o limite de velocidade ou passar com o sinal vermelho) e as mesmas não são sancionadas, então começam as faltas maiores e delitos cada vez mais graves.Se se permitem atitudes violentas como algo normal no desenvolvimento das crianças, o padrão de desenvolvimento será de maior violência quando estas pesso as forem adultas.
Se os parques e outros espaços públicos deteriorados são progressivamente abandonados pela maioria das pessoas, estes mesmos espaços são progressivamente ocupados pelos delinquentes.
A Teoria das Janelas Partidas foi aplicada pela primeira vez em meados da década de 80 no metrô de Nova York, o qual se havia convertido no ponto mais perigoso da cidade. Começou-se por combater as pequenas transgressões: lixo jogado no chão das estações, alcoolismo entre o público, evasões ao pagamento de passagem, pequenos roubos e desordens. Os resultados foram evidentes. Começando pelo pequeno conseguiu-se fazer do metrô um lugar seguro.
Posteriormente, em 1994, Rudolph Giuliani, prefeito de Nova York, baseado na Teoria das Janelas Partidas e na experiência do metrô, impulsionou uma política de ‘Tolerância Zero’. A estratégia consistia em criar comunidades limpas e ordenadas, não permitindo transgressões à Lei e às norm as de convivência urbana. O resultado prático foi uma enorme redução de todos os índices criminais da cidade de Nova York.
A expressão ‘Tolerância Zero’ soa a uma espécie de solução autoritária e repressiva, mas o seu conceito principal é muito mais a prevenção e promoção de condições sociais de segurança. Não se trata de linchar o delinqüente, pois aos dos abusos de autoridade da polícia deve-se também aplicar-se a tolerância zero.
Não é tolerância zero em relação à pessoa que comete o delito, mas tolerância zero em relação ao próprio delito. Trata-se de criar comunidades limpas, ordenadas, respeitosas da lei e dos códigos básicos da convivência social humana.
Essa é uma teoria interessante e pode ser comprovada em nossa vida diária, seja em nosso bairro, na rua onde vivemos.
A tolerância zero colocou Nova York na lista das cidades seguras.
Esta teoria pode também explicar o que acontece aqui no Brasil com corrupção, impunidade, amoralidade, criminalidade, vandalismo, etc.
Reflita sobre isso!

terça-feira, 24 de janeiro de 2017

Vigilância Ambiental faz desinsetização nas escolas e creches em Itatiaia



VOLTA ÀS AULAS
A Vigilância Ambiental está na reta final do trabalho de desinsetização das escolas e creches municipais de Itatiaia que retornam às aulas no próximo dia 6 de fevereiro. O objetivo é proteger os alunos e profissionais de determinados insetos, como baratas, moscas e mosquitos. Nesta segunda-feira (23) profissionais realizaram o serviço no Colégio Municipal Ana Elisa Lisboa Gregori e nesta terça estarão na Creche Municipal Dr. Roberto Cotrim.
O cronograma ideal para realizar a desinsetização em escolas é de seis em seis meses, o que corresponde exatamente ao período das férias escolares.
De acordo com o setor de Vigilância Ambiental, os produtos químicos são aplicados em um momento em que as escolas encontram-se absolutamente vazias justamente para não haver qualquer risco de processos alérgicos ou outros riscos oferecidos pelos desinfetantes.  

   Fonte: PMI

quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

Projeto de saneamento básico para Itatiaia entra em pauta na Funasa - RJ



O secretário de Planejamento de Itatiaia, Carlos Cesar Aires, esteve na manhã de hoje (17) na Fundação Nacional de Saúde (FUNASA), na capital fluminense, com o intuito de estabelecer o entendimento da existência de algum projeto voltado para a área de Saneamento Básico para Itatiaia. O objetivo, além de identificar a existência do projeto, é estabelecer ações para colocá-lo em prática.
Na ocasião, foi recebido pelo Superintendente Estadual da Fundação Nacional de Saúde do Estado do Rio de Janeiro, Carlos Henrique Netto Vaz, que revelou ao secretário a existência do projeto de Saneamento Básico destinado à Itatiaia e Penedo, porém, está datado 2015 e precisa de uma atualização no projeto para a sua execução.
- Em conversa com a Funasa, percebemos a existência de projetos de saneamento para o município, um para Penedo e outro pra Itatiaia. Porém, devido ser projetos de 2015, precisam realinhar os valores junto ao SINAPI (Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil) com o ano base de 2017 – defende o secretário.
O compromisso estabelecido com a Prefeitura pela FUNASA é entregar em 15 dias o projeto de Saneamento Básico para Itatiaia atualizado para então dar continuidade à implantação das ações necessárias, e uma das primeiras ações é a captação de recursos.
- É um pedido do prefeito (Eduardo Guedes) para que não percamos recursos para a cidade pela falta de projeto. Nosso trabalho vai ser elaborar projetos efetivos para uma Itatiaia melhor e seremos uma equipe humana e, principalmente, técnica. Uma cidade como Itatiaia, pela dimensão e importância que tem no Estado, não pode perder investimentos. Temos que atuar nessa área que por muito tempo ficou fragilizada – finaliza o secretário de planejamento

Fonte: PMI