Resende – Os moradores de Resende poderão contar, até abril, com uma frota de ônibus 100% zero quilômetro na área urbana. Na área rural, os veículos terão, no máximo, um ano de uso. A novidade chega com a assinatura do contrato entre a prefeitura e a empresa Itapetinga, que assumirá a concessão do transporte público do município, nesta quinta-feira (9). A nova empresa tem até 60 dias para iniciar as operações na cidade.
De acordo com o prefeito Diogo Balieiro, o desfecho do processo licitatório que substituiu a Viação São Miguel pela Viação Itapetinga é uma conquista para o município, que estava refém de uma licitação feita há mais de 20 anos, com padrões e permissões obsoletos.
“Os esforços para promover transformações no serviço público de transporte coletivo começaram há mais de quatro anos. Desde então, o município vem realizando audiências públicas e defendendo os interesses da população” pontuou Balieiro, acrescentando que esta era uma das principais demandas dos moradores.
“Queríamos promover uma licitação com novos padrões e exigência para melhor atender os resendenses, que merecem um transporte público de qualidade”, afirmou, lembrando que o apoio da Câmara Municipal foi fundamental para que a licitação saísse do papel. “Continuaremos fiscalizando e sempre muito atentos, mas dessa vez com um contrato que nos respalda e permite que a população disponha de um serviço seguro, pontual e de qualidade”, finalizou Diogo Balieiro.
A tarifa paga pelo passageiro de Resende será de R$ 4,40 a partir de abril. Segundo a prefeitura, o representante da Itapetinga se comprometeu a conversar com a São Miguel – operadora que continua a atender o município por força de ação judicial – sobre a possibilidade de manter o crédito dos usuários de cartões de transporte e dar preferência à contratação dos atuais funcionários da empresa na formação do quadro de trabalhadores da nova concessionária.
Audiência pública ? Ninguém soube , além do prefeito e da sua assessoria. Vinte anos é MUITO tempo , deveria ser de dois anos . Porque não houve licitação para o transporte dentro da região de Mauá?
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